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Mostrando postagens de maio, 2010

JULGAR É MUITO FÁCIL. Amar e acolher no entanto...

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Estava navegando na net pesquisando material para enriquecer minha tese sobre a liberdade consciente, e nessa busca virtual, acabei quase sugado pelos buracos negros da intolerância, e pude assim novamente constatar como o inimigo é sutil e enreda alguns crentes na falsa ilusão de que só eles são detentores da verdade, e de que foi dada a eles carta branca para julgar e condenar sumariamente os outros, inclusive os da própria fé. Qualquer semelhança com a mentalidade medieval reducionista da inquisição espanhola não é mera coincidência. Esses tais que denigrem a mais pura versão do Evangelho, ainda que se em última e remota instância tivessem um milésimo de razão fragmentada, deixariam logo de tê-la, pelo simples fato de suas obras e argumentos serem movidos pelo sectarismo e não pelo amor. Existem pessoas intoleráveis e intolerantes no meio evangélico que não conseguem conviver com pensamentos diferentes dos seus. E se não pensam igual a eles, se não rezam na sua cartilha, não tem a m

OS BRAÇOS DE FABIO - Texto de Bráulia Ribeiro – Artigo publicado na Revista Ultimato (Maio-Junho 2010 – Nº324)

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Quando Fábio morreu, eu não conseguia pensar em mais nada a não ser em seus braços, na pele que iria se decompor. Pensamento mórbido, eu sei, mas só me lembrava das tatuagens que decoravam os braços daquele homem e no que aconteceria com elas após a morte. No tempo em que ele se deixou marcar, tatuagens eram símbolo de rebeldia antissistema, uma espécie de selo de não-pertencimento a algo que a geração de Fábio desprezou. “Não pertenço a tudo o que vocês hipocritamente valorizam, às suas teologias frívolas, às coisas mínimas que lhes parecem tão grandes. Me tatuo pra mostrar que meu corpo é um canvas de Cristo, assim como minha mente. Me tatuo para mostrar o que não sou”. Essa paixão pela iconoclastia custou caro a Fábio. Viveu boa parte da vida tentando construir a utopia da igreja que abraça e não exclui. Viveu ignorado pelo mainstream do evangelho brasileiro – talvez reconhecido nos últimos anos como um produto esquizofrênico da geração tribal. Útil, mas ainda assim, estranho. Par

QUAL O TAMANHO DE SUA PLATÉIA? - A Motivação por trás das coisas que fazemos.

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PRA QUEM VOCÊ FAZ AS COISAS? Quando penso nesse assunto sempre esbarro nessa tecla. Pensando em nossos empreendimentos e realizações pessoais, nossa produção, o que nos faz transpirar e ocupa nossa mente, o que fazemos, compramos, nos relacionamos, trabalhamos... É motivado pelo que? Especulando um pouquinho, será que fazemos tudo isso para mostrar que nosso trabalho é muito mais produtivo? Ou pelo fascínio do poder e da influência que manipula e domina as pessoas ao nosso redor? Pelo prazer de obter uma grande platéia em torno de nosso nome? Ou para exibir um lindo currículo digno de aplausos? Ou pelo afã de preservar o cargo custe o que custar, ou o desejo de subir na escalada de reconhecimento dos amigos ou dos superiores? Infelizmente tenho que dizer aqui, que nossas tarefas e realizações mesmo as religiosas lambuzadas com maquiagem de espiritualidade, se foram construídas na base da exaltação do ego, são obras de consistência frágil que no fim das contas se esfacelarão e virarão s

ANTERO, A ANTA VIVAZ

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veja mais uma do Antero!

PORQUE EU FIZ UMA TATUAGEM

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Fiz uma tatuagem, porque esse assunto para mim, é página virada desde de 2003, quando estudei esse assunto tão polêmico e dífícil de digerir, o qual era (e tem sido) demonizado pela liderança da igreja evangélica daqueles e desses tempos. Naquele tempo, diante da dúvida e questionamento de muitos jovens quis fazer uma abordagem aberta e corajosa do assunto, então me enfronhei no estudo sobre tattoo , o que resultou na confecção de uma pequena obra onde trato dessa proposição em seu contexto bíblico, histórico, exegético, hermenêutico e epistemológico (Veja no blog o tema “Jesus aceita tatuados na Sua igreja”, no índice, no tópico Estudos). Fiz uma tatuagem, porque uma vez que fiz apologia da tatuagem, pesquisando-a a partir do ponto de vista bíblico, e cuidando para que fosse contrabalançado com a devida consciência, o bom senso e moderação em sua aplicação, e convicto que estou de que pode ser aplicada por cristãos indistintamente, então nada mais natural, poder lançar mão dessa ar